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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29613

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Título: A surdez e a educação de surdos/as em revistas pedagógicas brasileiras nos anos de 1995 a 2015
Autor(es): PEREIRA, Andrielle Maria
Palavras-chave: Surdos – Educação (Brasil); Periódicos brasileiros (Brasil); Ensino – Metodologia; Prática de ensino (Brasil); Educação permanente (Brasil); Análise do discurso (Brasil)
Data do documento: 31-Ago-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Nas últimas décadas, houve um forte investimento em artefatos midiáticos para divulgação e implementação das chamadas “metodologias educacionais inovadoras”. Com ênfase na construção de um perfil docente “bem-sucedido” e na ideia de “educação para todos”, o governo investiu em programas televisivos para formação continuada de docentes, assim como na mídia pedagógica impressa, também chamada de revistas pedagógicas. Estas revistas são dispositivos pedagógicos, constituídos de um currículo colocado à disposição dos/as docentes com propriedades prescritivas, fixadoras de práticas, que produz significações e saberes que ensinam modos de ser e estar em sociedade através de jogos de interpelação dos sujeitos. Esta pesquisa teve como objetivo analisar os discursos sobre a surdez e a educação de surdos/as presentes na mídia pedagógica impressa no período de 1995 a 2015. O corpus foi constituído por fragmentos discursivos das revistas Nova Escola, Presença Pedagógica e Carta Fundamental, privilegiando-se, especialmente, as matérias sobre surdez e educação de surdos/as e as capas de revistas e imagens que fazem referências ao contexto pesquisado. Os resultados apontam que as revistas pedagógicas brasileiras (re)articulam, ressignificam e fixam significações sobre as políticas educacionais institucionalizadas pelo governo – ora se posicionando como defensoras e disseminadoras, ora questionando e problematizando discursos e concepções. As matérias das revistas apresentam discussões sobre o contexto da educação de surdos/as com traços das abordagens educacionais – oralista, comunicação total e bilinguismo-, sendo as pessoas surdas significadas, majoritariamente, pelo que falta ao corpo. Nos últimos anos, notamos uma ênfase nas discussões sobre o bilinguismo e ensino do português na modalidade escrita. Evidenciando um movimento descontínuo, permeado por negociações que apresentam avanços e retrocessos, articulando-se e deslocando-se ao longo do tempo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29613
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA

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